sexta-feira, 27 de abril de 2007

VAMO ALI HOJEEEEE!!!


A festa FUNHOUSE tinge-se de cores e formas variadas graças à psicodelia das bandas
ERIC VAN DELIC e OS FLUTUANTES.
Dia: 28/04
Horário: 23h
No som, DJ Marcelo Calavera.
Ingresso: R$7.
Endereço: Av. Pedro Adams Filho, 4258 - Novo Hamburgo
ESPERAMOS TODOS LÁ!!!!
Trilha: Vou sair por aí - Os Flutuantes

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Fugindo do Inferno – ou Dando a Morta (Parte 1)


Não é à toa que o futebol carrega essa enormidade de místicas, superstições e afins. É o esporte mais popular do planeta sim. E com toda a justiça. Poucas coisas nos fazem revigorar crenças e fazer caminhar com sincronia corpo e alma. Ele pode tanto destruir como ressuscitar um dia que parece morto. Morto? Existem coisas que morrem de antemão? Podem até existir, mas não que seja de conhecimento de uma certa massa que se identifica com um certo clube com mais de 100 anos de história.
Em meio à polvorosa de má fase e notícias de origens duvidosas, chegava a noite de 20 de abril e essa tal massa estava ansiosa, porém um pouco descrente. É que seu clube se via numa situação delicadíssima. Tinha que fazer pelo menos 3 x 0 para levar a decisão da vaga para a final do Gauchão nos pênaltis (o que no começo de tudo já era improvável), ou então fazer 4 x 0 e comemorar. Sem contar a possibilidade de levar um gol e então ficar com encargo de fazer marcar um a mais para compensar o gol qualificado. Pois é, esse time da tal situação é o Grêmio. Aahhhh....devem pensar: mas ele já esteve em enrascada pior noutra vezes!! Sim, de fato, mas aqui há o agravante de que junto com a reversão de placar vêm a auto-confiança (muito baixa) e o tal ambiente carregado pelos fatores extra-campo já mencionados. Se bem que, como diz meu pai, uma coisa puxa outra. Mas vá lá.
Não parece mas, tudo isso junto e inflacionado pela responsabilidade de se manter na ponta de cima da “gangorra” afeta todo um grupo de jogadores e aflige a torcida inevitavelmente. Estranhamente eu e meu amigo chegamos ao bar e nos posicionamos todos muito tranqüilos. Parece que tudo escrito acima é pura balela, lembrando de como estávamos até o início do jogo. Acontece que NÓS ali desde muito antes tínhamos consciência de algo que também é fundamental, não apenas aos jogadores, mas para todas as pessoas. Trata-se do resgate do orgulho pessoal, do caráter limpo e livre de qualquer marca pesada. Há momentos em que ou nos impomos perante a dificuldade sem muito pensar, ou nos afundamos com nossos pesares. Para o Grêmio e seus atletas ficou exposta a primeira opção.
Logo no primeiro minuto todo e qualquer resquício de descrença que poderia repousar nas almas gremistas foi aniquilado. Ao ver o ímpeto irresistível do time combinado com o ritmo frenético do jogo, bastava saber quando viria o primeiro gol para, de vez, se imprimir a tal reversão “impossível”. E digo agora que ele até demorou!hehe... Ao que lembro foi aos 13 minutos de forma um tanto inesperada por Patrício(lateral direito) e seu chute de pé esquerdo, que aiiiinda desvia no zagueiro, o goleiro esboça reação ainda encostando na bola e enfim esta entra mansamente. Não podia ser mais simbólico este gol! A essa altura o adversário (Ahh sim!!) Caxias ainda não se fragava da enrascada na qual ELE se metia. Em menos de 5 minutos já se foram mais 2 chances e logo o segundo gol, esse sim sufocante (para o adversário). Então sucederam-se chances e chances de forma com que aquele sentimento presente em meu íntimo tomasse forma e cores tricolores e resultasse em uma dúvida de quando enfim seria revertida essa vantagem, de acordo com o que se via no jogo.
Bem, vamos com calma, afinal futebol não é mágica, mas chega muuuito perto disso algumas vezes. Perto do final do primeiro tempo veio enfim o terceiro gol e assim fora assinado o decreto de morte do time serrano. E o intervalo da partida foi o mais incrível e eufórico dos últimos tempos. Considerando que nosso rival um dia antes necessitava do mesmo placar e acabou se estrepando. Mas isso é para se comentar noutro momento. Em um instante pairou uma dúvida sobre se o time conseguiria manter o padrão celerado para o segundo tempo.
Isso foi respondido logo nos primeiros minutos da segunda metade do jogo. O ritmo continuou forte realmente. As coisas parecem se encaminhar para o imponderável prevalecer. Mas os minutos começam a passar...............passar.....................passar................e o tal gol não vem. Eis que no meio desse momento capicioso vem um jogador de camisa grená em alta velocidade com a bola. E ele passa pelos jogadores do Grêmio como quer e adentra a área com voracidade daquele criminoso impagável. Mal ele sabia que ali havia gente mais impiedosa que esse jogador, cujo nome não lembro agora. Resultado, chute abafado, corpo no chão e bola para escanteio. Foi este o grande momento de perigo sofrido pela equipe durante todo o jogo.
Bem, no intervalo, melhor, antes dele, foi dado o decreto da morte do Caxias, mas faltava o ato final, a ceifada definitiva. Bem, pois quando a (nova) dúvida começava a tomar corpo e forma, houve um cruzamento da esquerda para Tuta cabecear impiedosamente (agora sim!!) para o gol. Pronto! A guilhotina passou e então o tal ato improvável ou impossível tomou forma. Aquilo que estava preparado para ser um motivo de forte chacota virou mais um exemplo de que não se mexe com o brio da mística tricolor. Só depois do fim do jogo, ficou provado aquilo escrito no primeiro parágrafo sobre o futebol. Pode haver outras definições mais seguras e técnicas sobre ele. Mas eu prefiro essa que envolve mais o sentimental do que o racional. Valeu à pena até ter saído do bar sem pagar a bebida! Opa, mas isso não é Fair-play! Tá bem, afinal a noite já estava ganha!!
*trilha: Insterstellar Overdrive - Pink Floyd / Divino, Maravilhoso - Gal Costa
C.V.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Paredes rachadas nas extremidades



O filme Zona de Conflito (Inglaterra, 1999) dirigido por Tim Roth deixou para mim a lição de que não há nada que possa ser omitido ou ocultado eternamente. Além do que, esse ato é sujeito a provocar graves seqüelas quando este se dá no meio familiar. O fetiche é uma daquelas coisas que todos um dia tiveram ou têm, porém não se faz questão nenhuma de se revelar. Às vezes nem a nós mesmos.
Mas o que chamou atenção no todo, não é somente essa questão, mas também como qualquer um de nós é capaz de se sentir mais seguro, ou menos vulnerável (depende do ponto de vista), aos riscos oferecidos pelos segredos, pelas pequenas coisas que se encontram nas entrelinhas da vida. Enfim, isso pode ficar mais claro pra nós por diversas maneiras, mas aí entra a questão pessoal daquele que sobra no grupo, no caso aqui a família. É árduo pra qualquer um ter que pesar o vínculo afetivo coletivo com o vínculo afetivo íntimo. Claro que para se entender isso não é necessário ver o filme. Basta ter uma convivência “normal” em família para se identificar isso.
Dentre essas maneiras de chegar até a chave do “conflito” está a posta no filme. Como deixar uma criança aparentemente normal traumatizada lhe causando problemas comportamentais? Um dos métodos mais evidentes é a mudança de residência. Podem ser várias em dado espaço de tempo, mas no caso aqui é única e definitiva, na qual o mais afetado é o garoto Tom. Ele abandona não só a casa, mas também seus amigos, todo um ambiente que lhe fazia sentir-se confortável, uma espécie de rotina que lhe satisfazia. Nisso tudo era “escondido” tudo aquilo que cairia sobre ele na pacata e monótona Devon. Sua inocência seria (e foi) eternamente afetada por tudo aquilo que lhe parecia inimaginável (ou talvez outra palavra desse tipo).
No que envolve estritamente o filme, a única coisa sem noção propriamente dita foi o fato de sua mãe ter o bebê logo após o acidente, ainda com o carro virado à margem da estrada. Mas isso não deixa de representar simbolicamente a questão do imponderável que é mostrada no decorrer da história. O fato de Tom não ser mais o caçula “queridinho” da família é somente a cereja do bolo de situações indigestas nas quais ele vai encontrando. Já não basta conviver com o pai sendo verborragicamente agressivo. Este além de esparramar seu autoritarismo boçal, por vezes humilhando o garoto ainda tem o tal fetiche de....... “molestar” sua filha mais velha de vez em quando. E não bastou espiar pelo vidro do banheiro por acaso, teve que, dias depois, encontrar um pilha de fotos com cenas picantes dos dois. Filha essa que se mostra (não de graça), muito promíscua, além de se insinuar para o pobre e já afetado Tom. Uma chacota ideal para o rapaz tímido, espinhento, virgem e ainda assim acumulando traumas e choques com o panorama oferecido especialmente por ela e seu rico pai. E a mãe dele? Bem, ela anda ocupada somente com o nenê e simplesmente passa batido por tudo com o que o jovem Tom bate de frente. Tanto que na sua cabeça, o marido é o exemplo ideal de pai de família que se mudou com a família somente por fins profissionais.
A essa altura nem lhe afeta muito o fato de uma amiga de sua irmã, que poderia ser sua mãe(frase dita pela própria ao garoto), tentar tirar sua virgindade. Mas o constrangimento é tal que nada acontece. O estopim disso tudo é quando em dado momento ele flagra o pai se excedendo com a garota de modo com que a própria se sinta de fato molestada. E como Tom já sabia da relação, acaba entrando em cena a tal cumplicidade fraterna vista nas melhores famílias. Logo o pai deles é o vilão definitivo. Nesse enfrentamento fica claro que não há hierarquia familiar ou o tal vínculo coletivo que supere a honra pessoal. E quando nos deparamos com esse tipo de situação é que nos sentimos presas fáceis das armadilhas da vida, mesmo que elas não estejam presentes de fato em nós. Conclui-se que somos fracos e que deixaríamos simplesmente o ciclo seguir normalmente e fingir que nada acontece, que está tudo bem.
Isso nos mostra além disso que, Tom era o “normal” na família e que além disso resolve encarar e superar as suas limitações de personalidade afrontando os males que o cercam e mais: impedir que esses se alastrem afetando a criança recém-nascida e tragam seqüelas ainda maiores para ele, sua irmã e sua mãe. Deixa claro que antes de pensar em fugir de uma zona de conflito, deve-se tentar superá-la para não ser vencido.
*Trilha: King Crimson - Epitaph (inspirou o título do post)
C.V.

terça-feira, 10 de abril de 2007

A Páscoa no Brasil!!!!!!

Com certo atraso, mas tudo bem!!!!


What´s Up, Doc????
C.V.
**fonte da foto

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Play that funky music, white boy!!!

Grande noite!! Grande festa!!
É o que se tem a dizer do que ocorreu no último sábado, evento mencionado no post abaixo. O melhor dos gêneros mais bacanas que podem rolar em uma festa, e também contando com momentos excêntricos e sequências fora da casinha (no bom sentido) que dão o charme e peculiaridade identificáveis somente ali!!!

Vida Longa à Brahmod e a todos que nela se envolvem!!!

Orkut e Myspace da festa
**título homônimo de um clássico de Sly & the Family Stone, incluído no repertório da festa!

C.V.